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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 RSS Cultura em Movimento Fale com o Ministério
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Tombamento na Bahia

Ministro Juca Ferreira recebe da Petrobras proposta para tombamento de área de exploração de petróleo

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, Carlos Amorim, recebem na tarde desta segunda-feira (20), em Salvador, o pedido formal de tombamento do sítio histórico de Lobato e Candeias, região na Bahia onde foram localizados os primeiros poços para exploração de petróleo do Brasil. Um deles continua em produção e completará 70 anos em 2011. A proposta para que o Ministério da Cultura (MinC) preserve o local a partir das diretrizes do Iphan partiu da própria Petrobras.

“Esses poços são um marco não só da exploração de petróleo no Brasil, como também de uma postura soberana do país em relação a seus recursos naturais”, explica Juca Ferreira. O ministro receberá o dossiê “A descoberta do petróleo no Brasil – Um marco de transformação da sociedade brasileira”, que traz documentos históricos, fotografias e análises técnicas que justificam a necessidade de se preservar o local.

O relatório foi produzido pela equipe de Gilberto Melo, coordenador do projeto de tombamento da Petrobras. De acordo com ele, esta é a primeira vez que uma área de exploração de petróleo a ser tombada. Após ser entregue, a proposta será encaminhada para realização do processo de análise e instrução técnica por parte do Iphan. O dossiê resultante deste trabalho será então levado ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, instância responsável por deliberar sobre os pedidos de tombamento.

Lobato e Candeias

O primeiro poço de petróleo no Brasil foi descoberto em 1939, no bairro de Lobato, periferia de Salvador. De acordo com Gilberto, “lá apenas indicava que havia petróleo na região. Já em Candeias, no Recôncavo Baiano, foi localizado em 1941 o primeiro poço de exploração comercial”. O pesquisador acrescenta que o poço de Candeias mantém uma produção simbólica, de 10 barris ao dia.

De acordo com o dossiê, o sítio que abrange os dois locais representa um marco referencial da história da prospecção de petróleo no Brasil, do desenvolvimento econômico nacional, do debate público sobre o petróleo na sociedade brasileira e da evolução do conhecimento geológico no país.

Mais informações:

Comunicação Social do MinC, com Marcelo Lucena: (61) 2024-2407.

(Comunicação Social/ MinC)

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