Frequentadores são motivados sobretudo por interesse escolar (65%); 21% das cidades não têm unidades municipais
No Norte e no Nordeste, enquanto 75% usam as bibliotecas para tarefas escolares, apenas 1% visitam o local por lazer
JOHANNA NUBLAT DA SUCURSAL DE BRASÍLIA DA REPORTAGEM LOCAL
No final da tarde de ontem, a biblioteca Álvaro Guerra, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, tinha apenas uma frequentadora. Professora, ela fazia pesquisas no local.
O cenário era similar ao da vizinha Alceu Amoroso Lima, onde, entre os 12 frequentadores, havia um grupo de adolescentes estudando e pessoas com listas de livros nas mãos.
Como nos dois locais visitados pela Folha, a maioria das bibliotecas brasileiras é usada mais para pesquisas do que para lazer, aponta o primeiro censo das bibliotecas municipais do país, divulgado ontem pelo Ministério da Cultura. Segundo os dados, o lazer é responsável por apenas 8% da procura pelas bibliotecas. Em SP, esse índice sobe para 22%. Já as pesquisas escolares são o principal motivo de frequência às bibliotecas (com 65% das visitas), seguida das pesquisas em geral (26%).
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