Ministério da Cultura Brasil

O direito à palavra

Ultrapassar o papel de consumidores de bens culturais e assumir a condição de produtores de cultura. A máxima do método do Teatro do Oprimido foi posta em prática com o público que compareceu, na noite da quinta-feira, 22 de julho, à Galeria na sede da Secretaria de Cidadania Cultural, SCC/MinC, em Brasília (DF).

Atriz do Grupo do Teatro do Oprimido de Guniné-Bissau durante o evento.

Dando o ponta-pé inicial na abertura do espaço público, o Centro do Teatro do Oprimido, CTO, apresentou duas cenas teatrais e o sexto volume da revista do Teatro do Oprimido.

O CTO, com sede no Rio de Janeiro (RJ), foi fundado pelo dramaturgo Augusto Boal (1931-2009) e é um Pontão de Cultura que atua em todo o Brasil e em países africanos de língua portuguesa.

O público presente no evento assistiu às apresentações de “Desejo proibido”, encenada pelo Grupo Explosão, de Calda Novas (GO), e de “Maria – ritual das parideiras”, com o Grupo de Teatro do Oprimido de Guiné-Bissau.

Em ambas as cenas, o público foi convocado a participar, ajudando na busca por soluções para os dramas vividos pelos atores, por meio das técnicas desenvolvidas por Boal, e em constante aprimoramento pela equipe do CTO. Como definiu Boal, o objetivo dessa dinâmica é, por meio do diálogo, restituir nos participantes o direito à palavra e o direito de ser, vencendo a opressão.

A Galeria manterá uma programação gratuita, oferecendo novas oportunidades de lazer para a população de Brasília. Acompanhe no site. Os eventos estarão sempre relacionados à rede dos Pontos de Cultura.


Participação do Leitor


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