Ministério da Cultura Brasil

os yawalapiti

Os Yawalapiti vivem às margens do rio Tuatuari, afluente do Batovi, na Terra Indígena do Xingu, que abrange área dos municípios de São Félix do Araguaia, Canarana e Paranatinga, no Mato Grosso.

Praticamente extintos, na década de 1960, os Yawalapiti recompuseram sua aldeia reunindo dezesseis deles com o apoio dos irmãos Villas-Bôas [Orlando (1914-2002), Cláudio (1916-1998) e Leonardo Villas-Bôas (1918-1961)], formando um grupo que viria a desempenhar importantes funções de mediação entre os diferentes representantes da sociedade nacional, apesar de seu pequeno número de residentes.

Na década de 2000 os Yawalapiti entraram no Programa Cultura Viva, passando a ser um Ponto de Cultura.

Os Yawalapiti, como os demais xinguanos, vivem basicamente da agricultura e da pesca. A pesca preenche mais de 10% da dieta. A caça reduz-se a algumas aves e aos macacos-prego. A agricultura concentra-se no cultivo da mandioca brava que perfaz 85% da dieta xinguana. Milho, banana, pimenta, tabaco (condimento próprio do xamã) e urucum (que serve como tintura natural) são outras plantas cultivadas. O fruto do pequizeiro, que abunda no auge das chuvas, completa o triângulo básico da alimentação xinguana.

As atividades do Ponto de Cultura Yawalapiti deverão abranger uma escola de língua, publicação de cartilha, dicionário e gramática em Yawalapiti, registro das músicas tradicionais, de cenas indígenas, da moda xinguana e do grafismo corporal, artesanato e arquitetura tradicional e o projeto Yawalapiti na web.

A foto é de TT Catalão, secretário de Cidadania e Cultura, SCC/MinC.


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