Ministério da Cultura - MinC » Ministério da Cultura http://www.cultura.gov.br/site Ministério da Cultura do Brasil - www.cultura.gov.br Wed, 19 Jan 2011 22:13:01 +0000 en hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.0.1 Primeira reunião com servidores http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/12/primeira-reuniao-com-servidores/ http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/12/primeira-reuniao-com-servidores/#comments Wed, 12 Jan 2011 21:45:03 +0000 Patrícia Saldanha/Comunicação Social http://www.cultura.gov.br/site/?p=111602 A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, reuniu-se hoje (12), pela primeira vez, com funcionários e servidores do Sistema MinC, no auditório do Teatro Plínio Marcos, no Complexo Cultural Funarte, em Brasília. Foi um encontro de apresentações e tomada de conhecimento das reivindicações do quadro funcional da Casa. A ministra saudou a todos e manifestou o desejo de realizar uma gestão com diálogo e colaboração de sua equipe.

Aproveitou a ocasião para fazer a apresentação do novo secretário Executivo do Ministério da Cultura (MinC), Vitor Ortiz, que dividiu a mesa de debate com ela. O secretário, ex-funcionário da Funarte, foi o primeiro nome da nova administração a ser oficialmente confirmado.

Ela disse que os demais quadros de direção ainda estão sendo estudados e que pretende montar uma equipe que reforce o entrosamento entre as secretarias e fundações do Sistema MinC. Recebeu das mãos do presidente da Associação dos Servidores do Ministério da Cultura (AsMinC), Sérgio Pinto, uma carta contendo as principais reivindicações dos funcionários. O documento solicita, entre outras coisas, a criação do Plano de Carreira dos Servidores da Cultura e a regulamentação da Gratificação de Titulação, itens negociados com o governo federal durante o acordo salarial de 2007 e ainda não atendidos.

A melhoria dos salários e a participação dos servidores da Casa nos processos decisórios foram outras reivindicações apresentadas pelos demais representantes das associações de servidores do Sistema MinC. A servidora Zulmira Poppe, presidente da Associação de Funcionários do Iphan (Asphan), pediu a isonomia dos salários da Cultura aos pagos pela Casa de Rui Barbosa, instituição vinculada ao MinC.

Sua reivindicação foi reforçada pela servidora da Funarte e representante da Secretaria de Educação e Cultura da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), Júlia Guedes. Ela disse que, em função dos baixos salários pagos no Ministério da Cultura, é grande a evasão dos novos servidores para outros órgãos públicos.

Ana de Hollanda concordou com a necessidade de melhorar os vencimentos, dizendo que conhece muito bem a situação salarial da pasta, pois já trabalhou na Funarte. Ela disse que os salários pagos na área estão abaixo da média paga nos demais ministérios. Disse que irá encaminhar a reivindicação à ministra do Planejamento Orçamento e Gestão, Míriam Belchior. “Preciso de funcionários satisfeitos, para a realização de um trabalho eficiente”, comentou.

O novo secretário Executivo, Vitor Ortiz, respondendo a um questionamento da plateia sobre recursos para a capacitação dos servidores, disse que a qualificação da gestão é um dos grandes desafios da nova administração do MinC. O item atende especificamente a um pedido feito pela presidenta Dilma Rousseff à ministra Ana de Hollanda, sobre a necessidade do Ministério da Cultura apresentar qualificação e eficiência em todos os seus programas.

(Texto: Patrícia Saldanha, Comunicação Social/MinC)
(Fotos: Pedro França, Comunicação Social/MinC)
(Edição de imagem: Ygor Bernardes e Marina Ofugi)

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Cais do Sertão http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/24/diario-de-cuiaba-mt-dc-ilustrado-ministerio-da-cultura-cultura-cinema-ministro-da-cultura-24122010/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/24/diario-de-cuiaba-mt-dc-ilustrado-ministerio-da-cultura-cultura-cinema-ministro-da-cultura-24122010/#comments Fri, 24 Dec 2010 12:24:22 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=110044 Cais do Sertão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinam na próxima terça-feira (28) a ordem de início das obras do centro cultural Cais do Sertão Luiz Gonzaga. O projeto é resultado de uma parceria entre o Ministério da Cultura (MinC), o governo estadual e o Porto de Recife, com investimento de R$ 26 milhões, sendo R$ 21 milhões do governo federal.

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Shows em dia de posse http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/shows-em-dia-de-posse/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/shows-em-dia-de-posse/#comments Thu, 23 Dec 2010 20:17:26 +0000 carol.monteiro http://www.cultura.gov.br/site/?p=110027 O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Fundação Cultural Palmares (FCP) vai realizar no dia 1º de janeiro, em Brasília, os shows da festa da posse da presidente Dilma Rousseff e do novo governo federal. As apresentações terão entrada franca, começam às 10h e vão até as 21h, na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes. A festa vai comemorar também a posse do Governo do Distrito Federal (GDF).

Das 10h até o meio-dia, haverá apresentações de grupos infantis, com mamulengo e pernas de pau. Já os shows musicais, também começam às 10h e vão até as 14h, divididos em quatro tendas montadas na Esplanada, que homenageiam as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. No encerramento dessas apresentações, os artistas se unirão em um só cortejo cívico-cultural, que irá saudar a presidente Dilma Rousseff, entoando o Hino Nacional Brasileiro.

Após a cerimônia da posse, propriamente dita, das 18h30 às 21h, será a vez do show “Cinco ritmos do Brasil”, com as cantoras Elba Ramalho, Fernanda Takai, Gaby Amarantos, Mart´nália e Zélia Duncan, no palco Centro-Oeste, localizado na Praça dos Três Poderes.

Simultaneamente à festa da posse presidencial, haverá também um palco na Esplanada dos Ministérios onde será celebrada também a posse do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. O palco GDF receberá atrações de Brasília, São Paulo e Pernambuco.

Projeto Arena Brasil

Os shows da posse presidencial serão os primeiros do projeto Arena Brasil, uma série de cinco grandes eventos planejados para 2011 – um em cada região do país, sempre em datas cívicas. A Confraternização Universal, lembrada no dia 1º, inspirou os organizadores a promoverem a celebração da identidade cultural brasileira, com participação de grupos de cultura afro, manifestações indígenas, hip-hop, música de todos os ritmos, dança e cultura popular, vindos de diferentes estados.

Além dos shows da posse, o MinC e a FCP programaram outros quatro shows para o ano que vem. O próximo será na Região Nordeste, no dia 22 de abril, para comemorar a data que marca o Descobrimento do Brasil. No dia 11 de agosto, a Consciência Negra será lembrada com a chegada do projeto ao Sudeste. O 7 de setembro será celebrado no Sul e o 15 de novembro, na Região Norte.

Programação

Tenda 1 – Região Norte

10 às 11h
Tambor de Couro: Projeto Tambores do Tocantins – Sussa, Catira, Congada e composições tocantinenses
11 às 12h
Danças Tradicionais Macuxi: Mestre Jaci, Dona Bernaldina, Dona Laudisia e Rosilda Macuxi (Tuxauas) – Ritual Maruwai, dança Parixara e dança Tukui (Terra Indígena Raposa Serra do Sol/RR)
12 às 13h
Flor Ribeirinha:  Grupo Flor Ribeirinha – Siriri (Cuiabá/MT)
13 às 14h – Cortejo cívico-cultural
Grupo Jabuti-Bumbá – Cordão de Boi (Rio Branco/AC)

Tenda 2 – Região Sul

10 às 11h
Fandango: Grupo Pés de Ouro – Fandango (Paranaguá/PR)
11 às 12h
Sombrero Rock Show: Sombrero Luminoso – Rock da Fronteira (Porto Alegre/RS)

12 às 13h
Vesselka: Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka – Balé (Prudentópolis/PR)
13 às 14h – Cortejo cívico-cultural
Catumbi: Grupo Catumbi de Guaramirim – Congada Dramática (Itapocu/SC)

Tenda 3 – Região Sudeste

10 às 11h
Jongo de Piquete, Um Novo Olhar: Grupo Jongo de Piquete – Jongo (Piquete/SP)
11 às 12h
Brô MC’s: Grupo Brô MC’s – Hip Hop Indígena (Reserva Indígena Jaguapiru, Dourados/MS)
12 às 13h
Fidelidade a Brasília: Zé Mulato e Cassiano – Música Caipira (Brasília/DF)
13 às 14h – Cortejo cívico-cultural

Mais informações:
Comunicação Social do Ministério da Cultura, nos telefones (61) 2024-2407.

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Centro Cultural Cais do Sertão http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/centro-cultural-cais-do-sertao/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/centro-cultural-cais-do-sertao/#comments Thu, 23 Dec 2010 19:08:50 +0000 carol.monteiro http://www.cultura.gov.br/site/?p=109998 No dia 28 de dezembro acontecerá a segunda etapa do evento VivaLuiz! com o lançamento oficial do projeto Centro Cultural Cais do Sertão Luiz Gonzaga, no Marco Zero, em Recife, às 17h, com as presenças do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Ministro da Cultura, Juca Ferreira, e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Na ocasião, ocorrerá também a cessão de uma área para a construção de escola de música que ficará sob a coordenação da Associação Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque.

O projeto é resultado de uma parceria entre o Ministério da Cultura, o Governo do Estado de Pernambuco e do Porto de Recife, e representa um investimento de R$ 26 milhões, sendo R$ 21 milhões investidos pelo governo federal.
O Centro Cultural Cais do Sertão Luiz Gonzaga será o primeiro museu nacional hi-tech de alto porte em Pernambuco e destacará a importância de Luiz Gonzaga, ícone do sertão nordestino, para a cultura e o imaginário brasileiro.

“O Rei e o Baião”

A primeira etapa do Viva Luiz!, ocorreu, em Recife, com o lançamento do livro “O Rei e o Baião”, de Bené Fonteles no dia 13 de dezembro e no dia 17 de dezembro, em Brasília.

O livro resume, numa publicação recheada de fotografias e belos textos, a trajetória de Luiz Gonzaga, um dos grandes ícones da cultura brasileira e nordestina. “O Rei e o Baião” tem como objetivo fomentar e intensificar a obra do artista, que completaria  98 anos no dia13 de dezembro, data em que o livro foi lançado em Recife.

(Texto: Juliana Nepomuceno, Comunicação Social/ MinC)

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Banco de pareceristas http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/banco-de-pareceristas-4/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/banco-de-pareceristas-4/#comments Thu, 23 Dec 2010 19:03:47 +0000 carol.monteiro http://www.cultura.gov.br/site/?p=110008 Foi divulgado nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial da União (a partir da página 33 da Seção 1) o resultado da seleção do Edital de Credenciamento de peritos para análise e emissão de pareceres técnicos em projetos culturais do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). O Ministério da Cultura recebeu um total de 1.160 inscrições.

Saiba mais.

(Comunicação Social/ MinC)

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Ministra mudará projetos da gestão anterior http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/ministra-mudara-projetos-da-gestao-anterior/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/ministra-mudara-projetos-da-gestao-anterior/#comments Thu, 23 Dec 2010 15:54:55 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=109956 Ministra mudará projetos da gestão anterior

Ana de Hollanda mantém tom elusivo e admite que irá rever as reformas da Lei Rouanet e do Direito Autoral

Titular faz defesa efusiva do Ecad e demonstra desejo de trazer Antonio Grassi para seus quadros

ANA PAULA SOUSA

ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Ana de Hollanda, a sexta filha do clã Buarque de Hollanda, chegou como quem não quer confusão.

Na primeira entrevista coletiva à imprensa, concedida na manhã de ontem, na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), no Rio de Janeiro, a nova ministra da cultura mostrou-se cheia de dedos. Para boa parte das perguntas, sua resposta era preventiva, na linha “ainda preciso analisar”.

Mas, a despeito da escolha cuidadosa de palavras, ela admitiu que baixará o mastro das duas principais bandeiras do atual ministro, Juca Ferreira: as reformas da Lei Rouanet, já no Congresso, e da Lei do Direito Autoral.

“É uma questão polêmica, tanto que o Ministério segurou o texto. Vamos ter que revê-la”, admitiu, sobre o Direito Autoral.

“Não podemos ser radicais. A chamada flexibilização do Direito Autoral já existe na prática. Um artista pode liberar suas músicas. Mas não podemos abrir mão do Direito Autoral .”

A nova ministra mostrou ter uma posição bastante diversa daquela da atual gestão no que diz respeito ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos), duramente criticado pelo MinC.

“Não vejo a possibilidade de subordinar uma entidade de classe ao poder executivo”, disse, num dos raros momentos enfáticos de sua fala. “Vou ter que buscar uma assessoria, mas precisamos ampliar essa discussão”, completou.

Ela também deixou em suspenso o destino da reforma da Lei Rouanet. “É outra questão polêmica. Já ouvi queixas raivosas contra a mudança e já ouvi elogios. Não vou buscar a lei no Congresso porque não tem como tirar, mas temos que acompanhá-la e saber que emendas vamos defender.”

ACOLHIDA

Hollanda diz que, entre os incontáveis telefonemas que tem recebido nestes dias, estão também aqueles de pessoas que chegaram a se manifestar pela permanência de Juca Ferreira na pasta.

“Uma coisa é mostrar preferência, outra é se colocar contra”, diz. “Muitos dos que o apoiavam já se colocaram à disposição para me ajudar. Não senti qualquer reação negativa da classe artística.”

Ela também fez questão de dizer que sua saída da Funarte, há três anos, não foi, de forma alguma, um confronto com o ministério.

“Saí porque o Grassi foi demitido e eu fui convidada por ele. É até uma questão ética colocar o cargo à disposição. Se o Grassi tinha sido mal avaliado, isso dizia respeito a mim também.”

MILITÂNCIA

Sempre delicada nas respostas e dona de um sorriso fácil, a nova ministra fez questão de dizer que, há pelo menos 30 anos, discute a Política Cultural. “Antes mesmo das eleições diretas, eu fazia parte do grupo que discutia todas as áreas da cultura.”

Depois de passar pelo CCSP (Centro Cultura São Paulo) e pela secretaria de Cultura de Osasco, ela trabalhou em assessorias e consultorias da área cultural até ser chamada para cuidar do Projeto Pixinguinha, na Funarte, em 2003.

“Nessa época, conversamos com o Brasil inteiro e desenvolvemos as câmeras setoriais”, relata. “Essa experiência será importante porque, a partir do dia 1º de janeiro, teremos que pôr em prática o Plano Nacional de Cultura.”

Hollanda reconhece que, durante o governo Lula, o MinC expandiu-se pelo país e criou marcos importantes, como os pontos de cultura e a criação do Instituto Brasileiro de Museus. “Isso tudo foi semeado, agora tenho que dar prosseguimento. Mas cada gestor tem sua visão e estabelece prioridades.”

“Vamos trabalhar no governo da presidente Dilma.” A ministra também tornou público seu interesse em ter ao seu lado Antonio Grassi, que saiu do Ministério brigado com Gilberto Gil. “Ele é um quadro maravilhoso. Puxa tudo para a frente.”

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Saindo, Juca estuda vida acadêmica http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/saindo-juca-estuda-vida-academica/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/saindo-juca-estuda-vida-academica/#comments Thu, 23 Dec 2010 15:39:08 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=109950 Saindo, Juca estuda vida acadêmica

Jotabê Medeiros

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, não se mostrou contrariado com o fato de que sua sucessora, Ana de Hollanda, pretenda rever o anteprojeto de lei que muda o direito autoral no País. “Sei que é um governo de continuidade, e é normal que haja inflexões diferentes. Não tenho problemas com isso”, disse ontem ao Estado.

O anteprojeto está na Casa Civil, em via de ir ao Congresso, e foi resultado de três anos de debates, além de ter ficado três meses em consulta pública na internet. Ana de Hollanda integra a Associação de Músicos, Arranjadores e Maestros (Amar), cuja posição a respeito do assunto é diferente da atual gestão. “Manifesta apoio ao Ecad, condenando toda campanha de enfraquecer esta organização, conquista dos artistas”, diz manifesto no site da associação.

“É legítimo que ela queira se assenhorar do projeto, como é legítimo que tenha diferenças com ele. É normal”, afirmou o ministro. Ele apenas adianta que o texto em exame no governo “assimilou a contribuição de milhares de pessoas e instituições”.

Ferreira afirmou que a saída de Antonio Grassi do governo, em 2005, foi uma demanda do ministro Gilberto Gil e que não vê estranheza em sua volta. “Isso é passado, não tem relevância”, disse.

Juca desejou sorte à nova ministra e falou de seu futuro. Será pai de Rafael no início de janeiro. “Vivo do meu trabalho. Nos últimos 8 anos, foram de 8 a 12 horas de trabalho diário. Então, agora tenho de me ressituar”, ponderou. Disse que pretende agora buscar um trabalho na área acadêmica, em uma universidade ou instituto, para sistematizar aquilo que considera os maiores avanços da gestão que integrou, primeiro com Gil e depois sozinho.

Segundo ele, os programas mais elogiados internacionalmente, como os Pontos de Cultura (5 mil no País todo) devem ser alguns que a nova ministra deverá manter e ampliar. Entre o que considera malogro do governo, está a política para as artes (música, dança, teatro e circo) e a reforma da Funarte.

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Fragilidade institucional do MinC será desafio, diz Juca http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/fragilidade-institucional-do-minc-sera-desafio-diz-juca/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/fragilidade-institucional-do-minc-sera-desafio-diz-juca/#comments Thu, 23 Dec 2010 15:37:15 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=109946 Fragilidade institucional do MinC será desafio, diz Juca

DA ENVIADA AO RIO

Juca Ferreira não escondeu de ninguém o desejo de permanecer no Ministério da Cultura. Não conseguiu. Depois de dois dias de recolhimento, Ferreira falou à Folha, por telefone, pouco antes da primeira entrevista coletiva de sua sucessora. (APS)

Folha – Como o senhor recebeu a notícia de que sairia do ministério?

JUCA FERREIRA – Com tranquilidade. Não há choque. A política tem vários elementos e sua resultante é produto de várias opiniões e determinações. Nunca trabalhei com a ideia de que era natural que fosse eu o ministro. Mas havia um reconhecimento da área cultural de que a continuidade podia ser boa.

O fato de o senhor não ser do PT pesou na decisão?

Pesou. O tempo inteiro foi dito que eu não tinha um partido por trás.

Muita gente enxerga, por trás da escolha, a retomada do projeto inicial do PT, parcialmente abandonado quando Gilberto Gil assumiu. O senhor acredita que a nova ministra retomará o

Programa petista para a cultura?

É difícil me transportar para o lugar dela. Falei com ela ontem para marcar uma reunião e ela se mostrou muito positiva em relação ao que foi feito até aqui. Estarei com ela na segunda, em Brasília, e aí vou ter contato pela primeira vez com as ideias dela.

Quais são os principais problemas que ela vai enfrentar?

O ministério, no governo Lula, saiu do quase nada para alguma coisa. Brinco que, de um a cem, caminhamos 36,7. Temos uma fragilidade institucional. Ela terá que enfrentar algumas questões administrativas e aprofundar as políticas.

Qual a melhor herança que a sua gestão deixa?

A criação de um diálogo com o meio cultural.

E qual a maior frustração?

Ah, são tantas… Mas frustração é uma palavra forte, até porque saio com a sensação do dever cumprido. Se tivéssemos sido sensatos, não teríamos chegado onde chegamos. Mas bibliotecas continuaram sendo fechadas. Abrimos milhares de bibliotecas, modernizamos e zeramos o número de municípios sem biblioteca e, pela pesquisa do IBGE, descobrimos que ao menos 300 fecharam.

Além das reformas da Lei Rouanet e do Direito Autoral, o que o ministério terá de enfrentar?

Antevejo a necessidade de uma reforma profunda na Funarte, que é desaparelhada, desestruturada e ainda está num nível primário de formulação das políticas.

A Funarte também foi o centro de um conflito político do Ministério com o Antonio Grassi.

Prefiro não falar disso.

Quais são os seus planos?

Não tenho planos. Vivo do que eu trabalho. Vou ver qual é a melhor proposta de trabalho. Mas a assembleia familiar manifestou o desejo de continuar em Brasília.

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Livro antecipa a comemoração do centenário de Luiz Gonzaga http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/livro-antecipa-a-comemoracao-do-centenario-de-luiz-gonzaga/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/23/livro-antecipa-a-comemoracao-do-centenario-de-luiz-gonzaga/#comments Thu, 23 Dec 2010 15:31:37 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=109943 Livro antecipa a comemoração do centenário de Luiz Gonzaga

Primeira tiragem, de três mil exemplares, é distribuída em bibliotecas e museus

Misto de luxuoso coffee table book com substanciosa obra de referência, após a leitura de “O rei e o baião” fica a pergunta: o que ainda fazer daqui a dois anos, quando Luiz Gonzaga completaria 100 anos?

Talvez uma edição comercial desse livro, já que, como explica o artista gráfico Bené Fonteles, organizador do volume, essa primeira tiragem, de três mil exemplares, não pode ser vendida. Ele está sendo distribuído gratuitamente pelo Ministério da Cultura por bibliotecas públicas, museus, músicos que tiveram relação com o sanfoneiro, familiares (como o neto, Daniel Gonzaga), pesquisadores e jornalistas especializados.

- Trabalhamos através dos últimos cinco anos nesse projeto, aprovado ainda durante a gestão de Gilberto Gil no ministério – explica Fonteles, responsável pela coordenação editorial, pela pesquisa, pela edição e pelo projeto gráfico do livro, bancado pela Fundação Athos Bulcão e pelo Fundo Nacional de Cultura do MinC. – A partir do ano que vem, se alguma editora se interessar, ele poderá ganhar uma edição comercial, mas não há nada encaminhado nesse sentido.

Pesquisa vai para museu

O livro foi lançado em 13 de dezembro – dia em que o sanfoneiro completaria 98 anos -, em Recife, onde, no dia 28 de dezembro, vai acontecer outro evento comemorativo. No que será um dos últimos compromissos oficiais de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, acontecerá a abertura oficial das obras do Cais do Sertão Luiz Gonzaga, um grande museu hi-tech sobre a cultura nordestina que ocupará dois armazéns nas margens do Rio Capibaribe, no Marco Zero da capital pernambucana.

- O livro é o fundamento desse museu, e todo seu material de pesquisa, incluindo a rica iconografia, com muitas fotos raras, será incorporado ao acervo do museu, que terá uma área reservada à obra de Gonzagão, e que estará pronto em 2012, a tempo de seu centenário – explica Fonteles, contando ainda que um CD com as imagens que o livro traz também está sendo distribuído para bibliotecas e museus Brasil afora.

“O rei e o baião” alterna textos analíticos sobre a obra e a figura de Luiz Gonzaga com ensaios artísticos, encomendados a xilogravuristas (João Pedro do Juazeiro, José Lourenço e Francorli e Carmen) e a um fotógrafo (Gustavo Moura, que retratou o sertão e seus habitantes).

- Além da análise da obra, quisemos mostrar como ele continua tão vivo no imaginário popular. Muito da ideia que temos da cultura nordestina se deve à música e também ao visual que ele idealizou – conta Fonteles, que, também autor de alguns dos textos, lembra que Luiz Gonzaga foi o criador do segundo grande ícone pop da cultura brasileira, logo após Carmen Miranda.

Se a Pequena Notável espalhou pelo planeta – graças a Hollywood – a imagem da baiana estilizada, que até hoje inspira imitações e caricaturas mundo afora, o visual cangaceiro de Gonzagão virou o padrão para muitos artistas nordestinos. Na abertura do livro, o trecho de uma entrevista do artista ao “Pasquim”, em 1972, relembra essa história: “Naquela época, eu percebia que todo cantor regional, todo cantor estrangeiro tinha uma característica própria. O gaúcho, aquela espora, bombacha, chapelão. O caipira tinha lá o seu chapéu de palha. O carioca tinha a famosa camisa listrada e o chapéu-coco. Os americanos, os cowboys. (…) Escrevi para a mamãe pedindo um chapéu de cangaceiro com toda urgência. No primeiro portador que teve, ela mandou o chapéu. Rapaz, quando eu botei o pé no palco da Rádio Nacional só faltaram me matar de raiva. “Como é que você, um mulato formidável, um artista fabuloso, se passa por um negócio desse? Reviver o cangaço, cangaceiros, facínoras, ladrões, saqueadores?” Eu disse: “Não se trata disso. É outra coisa.” Eu agora sou um cangaceiro musical. Aí fiquei com essa característica.”

Ainda entre os ensaístas do livro  estão Antônio Risério, Gilmar de Carvalho (“É, atualmente, o maior especialista na cultura nordestina, é o Câmara Cascudo contemporâneo”, avaliza Fonteles), Hermano Vianna, Sulamita Vieira e Elba Braga Ramalho – esta, quase homônima da cantora paraibana, é uma musicóloga que faz uma rigorosa análise técnica da obra do sanfoneiro, no capítulo “O repertório de Luiz Gonzaga”.

Rigorosos e esclarecedores textos, mas, até 13 de dezembro de 2012, mais sobre Luiz Gonzaga deve vir a público. Incluindo o filme em que o diretor Breno Silveira vem trabalhando, baseado no livro “Gonzaguinha e Gonzagão: uma história brasileira”, de Regina Echeverria, mas que também usa a pesquisa de “O rei e o baião” como fonte de referência.

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Coletiva de Imprensa http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/22/coletiva-de-imprensa-4/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/22/coletiva-de-imprensa-4/#comments Wed, 22 Dec 2010 20:40:41 +0000 carol.monteiro http://www.cultura.gov.br/site/?p=109918 A cantora e compositora Ana de Hollanda foi escolhida pela presidente eleita Dilma Rousseff para ser a nova ministra da Cultura. Ela será a primeira mulher a assumir a chefia do Ministério da Cultura, concretizando o desejo anunciado por Dilma de ter mais mulheres em cargos de chefia na Esplanada.

Ana de Hollanda esteve em uma sala de reuniões do edifício do BNDES para sua primeira coletiva de imprensa após o anúncio oficial feito pela equipe de transição. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (22), no Rio de Janeiro.

Na conversa, a futura ministra falou de suas prioridades de gestão e se revelou ainda surpresa com o convite que recebeu da presidente eleita. Ana também reconheceu a qualidade da gestão iniciada por Gilberto Gil e continuada por Juca Ferreira, e destacou especialmente o trabalho realizado em regiões do Brasil onde anteriormente o MinC não atuava. Ela também assegurou que pretende dar continuidade a uma série de políticas culturais já implantadas e destacou a importância da criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e da implementação dos Pontos de Cultura como exemplos de ações de fortalecimento da política cultural no Brasil.

“O MinC tem dado prioridade em atender classes desfavorecidas, o que tem proporcionado um grande trabalho de inclusão social. Pretendo aproveitar essas ações e manter a Cultura como fator de inserção social”, disse Ana de Hollanda. “Não quero interromper este trabalho bem feito que tem sido desenvolvido pelo Ministério da Cultura, mas é evidente que cada gestor tem uma visão e vai dar suas prioridades ao que for necessário”, completou.

Para a futura nova ministra, o centro da cadeia produtiva está na área da criação e destacou que pretende desenvolver um trabalho maior de fomento e difusão dessa área, passando pela música, o cinema, as artes plásticas, o circo, o design, o teatro, a dança, entre outras áreas. Ela também revelou sua preocupação com a diversidade cultural brasileira e pretende trabalhar em parcerias com os diversos setores, focalizando também na integração entre os ministérios.

Quando questionada pelos jornalistas sobre as reformas da Lei dos Direitos Autorais e da Lei Rouanet, Ana de Hollanda afirmou que essas questões continuarão sendo discutidas pelo Ministério da Cultura e acompanhadas por especialistas do setor, que analisarão o que deve ser mantido ou alterado ao longo de sua gestão.

Ana defendeu ainda a inserção da Cultura como fator relevante para elevação do nível social e de conhecimento do brasileiro, e que isso deve ser feito tanto por meio do consumo como da participação criativa. “A cultura é uma necessidade do ser humano prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos, o que naturalmente demonstrará a necessidade de mais verbas para esse setor”, declarou.

Trajetória

A Cultura sempre teve uma presença forte na vida de Ana de Hollanda, que vem participando de discussões do setor há pelo menos 30 anos.

Trabalhou no Centro Cultural São Paulo, da Secretaria Municipal de São Paulo, de 1982 a 1985, e chefiou o setor de música do órgão. Foi também Secretária de Cultura do Município de Osasco, entre 1986 e 1988, e diretora do Centro de Música da Funarte (Fundação Nacional de Artes), entre 2003 e 2007, quando teve a oportunidade de reavivar o Projeto Pixinguinha. Na Funarte, Ana de Hollanda também participou do projeto de criação das Câmaras Setoriais e coordenou a Câmara Setorial de Música.

Nos últimos três anos, ela fez parte da diretoria do Museu da Imagem e do Som (MIS), do Rio de Janeiro.

(Texto: Juliana Nepomuceno, Comunicação Social/ MinC)
(Fotos: André Mello)

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