A ação é resultado de pesquisa realizada em todos os estados brasileiros, em agosto deste ano, pela Fundação Getúlio Vargas.

Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (Secma) do Maranhão ─ por meio da direção da Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL) ─ e a Fundação Biblioteca Nacional/Sistema Nacional de Biblioteca visa acabar com a defasagem de bibliotecas públicas no Maranhão. A técnica da Fundação, Célia Regina Costa Domingues, visitou sete municípios maranhenses que ainda não dispõem do espaço para leitura e pesquisa.

Ela conversou com os prefeitos e garantiu a instalação das bibliotecas, depois de efetuada a regulamentação da documentação exigida pelo Ministério da Cultura (MinC).A ação é resultado de pesquisa realizada em todos os estados brasileiros, em agosto deste ano, pela Fundação Getúlio Vargas, na qual foi apontado que sete municípios do Maranhão não dispunham de biblioteca.Nesta etapa, a Secretaria da Cultura e o Sistema Nacional de Bibliotecas estão agendando com as prefeituras para viabilizar a instalação, organização e treinamento de pessoal técnico.

O Ministério da Cultura (MinC) dá prazo de 90 dias para a instalação do sistema de bibliotecas.Cada município foi contemplado com um kit de instalação doado pelo MinC, composto de cerca de dois mil títulos bibliográficos (livros, DVDs e CDs), dois computadores, duas impressoras, dois nobreaks, uma TV 29″, dois circuladores de ar, um Mini System, um aparelho de DVD, quatro mesas redondas, duas mesas de trabalho com duas cadeiras giratórias, 10 estantes, três pufs e dois quadros de aviso.

Instalação

A diretora da BPBL, Rosa Maria Ferreira Lima, informou que, entre os anos de 2009 e 2010, foram instaladas 28 bibliotecas públicas no estado do Maranhão, por meio do Sistema Nacional de Bibliotecas. Todas foram instaladas e organizadas por técnicos da Benedito Leite, que também realizaram treinamento de pessoal.

Rosa Maria Lima destacou ainda o trabalho de recuperação que está sendo realizado na Biblioteca Pública Benedito Leite, iniciado em outubro. Além do prédio principal, onde fica guardada a maior parte do acervo, a reforma prevê, ainda, melhorias estruturais no prédio anexo. O primeiro tem mais de 62 anos e necessita de cuidados redobrados; o segundo, apesar de mais recente, já tem quase 23 anos e nunca sofreu nenhuma intervenção de maior porte.

Para o secretário de cultura, Luis Bulcão, a parceria trará muitos benefícios para os maranhenses. “Demos um passo importante e agora estamos em dia com nossas comunidades, é só aguardar pela instalação das bibliotecas e oferecer cultura a quem tem sede de conhecimento”, destacou Bulcão.

Ontem, foi apresentada a segunda etapa do restauro, que custou R$ 2,5 milhões, financiados pelo BNDES por meio da Lei Rouanet. A conclusão das obras está prevista para 2012, totalizando um investimento de R$ 7 milhões. Com a presença do secretário de Estado da Cultura, Cézar Prestes, a diretora da Biblioteca Pública e coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas, Morgana Marcon, mostrou a recuperação dos pisos de parquê originais, das aberturas (portas e janelas) e da fachada do prédio – que recebeu proteção contra pombos, como telas à frente dos bustos de mármore. Também foram renovadas a rede de comunicação e elétrica e instalados dutos para climatização. Os entrepisos (que ficam entre o parquê e o cimento), antes comprometidos por cupins, agora reforçam a estrutura. Entre os espaços renovados estão o Salão Mourisco, o Salão Egípcio e o salão que abriga o acervo, no segundo andar. A próxima parte da obra, que custará R$ 4,5 milhões, ainda em fase de captação, vai recuperar lustres, mobiliário, murais, escadarias, entre outros.

A primeira etapa da restauração do prédio da Avenida Riachuelo, que começou a ser construído em 1912, fez parte do Programa Monumenta, do Ministério da Cultura, com verba de R$ 465 mil. Desde o início das obras, parte do acervo está disponível para consulta do público na Casa de Cultura Mario Quintana.

A modernização da Biblioteca estará completa com um novo prédio, na esquina das ruas General Câmara e Andrade Neves, que funcionará como um anexo. O local também passará por uma reforma, que deve começar em 2011. Segundo Morgana, serão investidos R$ 2 milhões, por meio do Ministério da Cultura, além de uma contrapartida de R$ 600 mil do governo estadual.

Revistas, jornais e publicações de quase todas as regiões do País enviaram propostas ao edital, totalizando 62 inscritos. Os periódicos que vão compor o acervo das bibliotecas e demais espaços culturais são: Brasileiros, Cult, Viração, Rolling Stone, Raça Brasil, Piauí, Carta na Escola, Jornal Rascunho, Fórum Outro Mundo em Debate, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos e Almanaque Brasil de Cultura Popular.

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A partir de fevereiro, os acervos de bibliotecas públicas municipais e pontos de leitura vão contar com a assinatura de 12 revistas, feita pelo Ministério da Cultura. Estão sendo investidos R$ 5,2 milhões para a aquisição de 7 mil assinaturas de cada uma das publicações contempladas no Edital de Periódicos de Conteúdo Mais Cultura.

“A seleção pretende popularizar materiais de leitura, estimular o hábito da leitura e despertar o pensamento crítico, disponibilizando a populações urbanas e rurais, freqüentadoras de espaços culturais públicos, publicações com conteúdos diversificados e de qualidade”, afirma o diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura. Revistas, jornais e publicações de quase todas as regiões do país enviaram propostas ao edital, totalizando 62 inscritos.

            Os periódicos que vão compor o acervo das bibliotecas e demais espaços culturais são: Brasileiros, Cult, Viração, Rolling Stone, Raça Brasil, Piauí, Carta na Escola, Jornal Rascunho, Fórum Outro Mundo em Debate, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos e Almanaque Brasil de Cultura Popular.

            Devido à legislação eleitoral, os periódicos não puderam ser distribuídos neste ano. Em reunião na última sexta-feira, os representantes da editoras responsáveis pela publicação e do Ministério da Cultura decidiram por iniciar o envio a partir de fevereiro.

Os periódicos que participaram do edital deviam, obrigatoriamente, desenvolver conteúdo sobre Cultura, Sociedade, Artes, Política e Economia, com ênfase mínima de 35% da publicação para Cultura e Artes. Além disso, tinham de oferecer um desconto de, no mínimo, 30% sobre o preço de assinaturas individuais.

A implantação da Casa de Leitura Thiago de Mello, em Manaus (AM), é tema da mesa redonda Patrimônio, literatura e comunidade, que ocorre amanhã (1 de dezembro) durante a Mostra Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba, participa do debate, às 8h. Totalmente financiada pelo Ministério da Cultura, através do Programa Mais Cultura, a Casa de Leitura Thiago de Mello tem orçamento de R$ 12,6 milhões, incluindo a obra física e o acervo.

A mesa tem como objetivo discutir dimensões do universo da ação cultural tomando como base o caso da Casa de Leitura Thiago de Mello, que está sendo implantada no centro histórico de Manaus. Uma das dimensões discutidas é a da leitura como ação integradora, de criação de espaços ativos de cidadania e de difusão de políticas educacionais, de inclusão, de lazer e de democratização da cultura e da produção cultural. A segunda dimensão é a do patrimônio. Considerando três dimensões – leitura, patrimônio e comunidade – espera-se contribuir e fomentar a discussão a respeito da implantação da Casa de Leitura e da requalificação do centro histórico de Manaus.

“Trata-se da primeira biblioteca temática implantada pelo Ministério da Cultura e a nossa proposta é que vá além dos livros, que seja um espaço cultural dinâmico, que revitalize a região e faça o olhar do manauara se voltar também para o Rio Negro, via fundamental para o nascimento e crescimento da cidade em plena Floresta Amazônica”, afirma o diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura.

A Casa de Leitura Thiago de Mello ocupará área portuária tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Centro de Manaus. As funções do equipamento cultural estão distribuídas em dois prédios próximos, o Armazém 15 de Novembro e o antigo Prédio do Thesouro, ambos de 1890. No Prédio do Thesouro serão instalados a sala de leitura, os acervos bibliográfico e iconográfico (com base no acervo pessoal do poeta Thiago de Mello), espaços técnico-administrativos e exposição histórica.  O acervo da Casa de Leitura é composto por livros indicados por especialistas nos três temas centrais do poeta: floresta/meio ambiente; condição humana e América Latina, títulos infantis e literatura dos autores regionais, além de mais de 6.000 títulos do acervo do poeta. Já o Armazém 15 de Novembro abrigará o auditório, espaço infantil, midiateca e espaço de exposições temporárias.

O QUE: Mesa Redonda - Patrimônio, literatura e comunidade – dimensões da ação cultural a partir do caso da Casa de Leitura Thiago de Mello

QUANDO: Dia 1 de dezembro, às 8h

ONDE: UFAM – Auditório Eulálio Chaves

Bibliotecas vão enriquecer seus acervos

 

 

            Bibliotecas públicas de municípios com até 20 mil habitantes começaram a receber os kits de modernização do Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais. Até o final do ano, todos os 200 selecionados no edital serão contemplados. Os primeiros caminhões começaram a sair agora em setembro da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), no Rio de Janeiro. Ao todo, o Ministério da Cultura (MinC) está investindo R$ 6,8 milhões, através do Programa Mais Cultura, na modernização de bibliotecas públicas municipais de cidade de pequeno porte.

            O edital recebeu 926 propostas e habilitou 453 na primeira fase – de análise documental. Do total de habilitados, 230 foram classificadas, ou seja, obtiveram nota igual ou superior ao mínimo exigido (45 pontos). O edital previa a premiação de 100 projetos, mas os recursos foram ampliados e 200 cidades serão contempladas.

            Cada kit de modernização é composto de mil livros, mobiliários e itens de ambiência e ainda um Telecentro Comunitário com 11 computadores conectados à internet banda larga, por meio de parceria com o Ministério das Comunicações.

Minas Gerais foi o estado que obteve, entre os 200 selecionados para receber o kit, mais municípios classificados (71), seguido do Rio Grande do Sul (31) e São Paulo (23).

Bibliotecas Classificadas por Estado

Confira aqui a lista dos classificados:  

Já foram visitadas as cidades de Murici e Branquinha. Na próxima semana receberão a visita dos técnicos as cidades de Rio Largo, Capela, Viçosa e Paulo Jacinto. Faltam agendar visitas apenas em Santana do Mundaú e Quebrangulo.

Nas duas cidades visitadas, as prefeituras já publicaram os decretos de desapropriação das áreas destinadas às novas instalações. O MinC irá investir R$ 5,16 milhões destinados tanto para a construção de novas bibliotecas – no lugar daquelas que tiveram seus prédios destruídos – quanto para a modernização das que foram afetadas pelas cheias, mas que preservaram seus prédios.

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            Equipe do Ministério da Cultura e do Governo do Estado de Alagoas iniciou esta semana as visitas técnicas aos municípios alagoanos atingidos pelas chuvas em junho que precisarão ter suas bibliotecas públicas refeitas. Ao todo, serão oito cidades com construção do equipamento. Já foram visitadas as cidades de Murici e Branquinha. Na próxima segunda-feira (13 de setembro) será a vez de Rio Largo e, na quarta-feira (15 de setembro), Capela, Viçosa e Paulo Jacinto. Não foram agendadas ainda as idas a Santana do Mundaú e Quebrangulo.

            Nas duas cidades já visitadas, as prefeituras já publicaram os decretos da desapropriação das áreas destinadas às novas implantações. A previsão é que ainda em setembro seja contratada a empresa responsável pelo projeto executivo. O MinC irá investir R$ 5,16 milhões, oriundos de Medida Provisória do Presidente da República, destinados tanto para a construção de novas bibliotecas no lugar daquelas que tiveram seus prédios destruídos quanto para a modernização das que foram afetadas pelas cheias, mas que preservaram seus prédios.

.           As bibliotecas a serem implantadas contemplam um novo modelo de equipamento cultural, do Programa Mais Cultura, em que o local tem um jardim de leitura integrado, um pequeno auditório, espaço para brincar e computadores conectados à internet.  Cada nova biblioteca terá uma área construída de 310 m², com acervo inicial de dois mil livros.  Serão investidos R$ 450 mil pelo MinC, em cada equipamento, incluindo a construção, acervo e mobiliário. Como contrapartida, o município doa o terreno onde será instalada a biblioteca, se compromete a criá-la por lei e ter dotação orçamentária para mantê-la. Por sua vez, o governo do estado irá disponibilizar equipe para orientar a instalação, bem como capacitar os profissionais do município que irão trabalhar no equipamento.

Na biblioteca de Manguinhos, os livros estão ao alcance dos usuários

            Duas experiências diferenciadas e que receberam recursos do Programa Mais Cultura encerraram hoje (21 de agosto) o III Fórum do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), realizado em paralelo com a 21ª Bienal do Livro de São Paulo. Foram apresentados os projetos da Biblioteca-Parque de Manguinhos e da Biblioteca de São Paulo, ambos inaugurados neste ano.

            O Ministério da Cultura investiu R$ 2,5 milhões para equipar a Biblioteca-Parque de Manguinhos. Os recursos do Programa Mais Cultura possibilitaram a construção de um cineteatro, além da aquisição de equipamentos, mobiliário e acervo de 25 mil livros, 800 filmes e três milhões de músicas para audição, dentre outros itens. A biblioteca, inspirada na experiência colombiana, faz parte do conceito de bibliotecas do MinC de ser um equipamento cultural dinâmico. O local foi totalmente urbanizado e transformado no lugar de maior concentração de equipamentos sociais em uma comunidade carente da cidade. O complexo cultural tem ludoteca, filmoteca, sala de leitura para portadores de deficiências visuais, acervo digital de música, cineteatro, cafeteria, acesso gratuito à Internet e uma sala denominada Meu Bairro, para que a comunidade da região faça reuniões. O acesso aos livros é direto e convidativo: com pufes e mesas para sentar e ler ali no local (há também empréstimos domicilar).

            Já para a Biblioteca de São Paulo o ministério investiu R$ 2,5 milhões, destinados à aquisição de 30 mil livros, além de outras mídias como CDs e DVDs.  Inspirado no modelo chileno, o projeto tem como grande diferencial a acessibilidade: tem mesas reguláveis, que se adaptam a qualquer tamanho de cadeira de rodas, folheadores automáticos de páginas para aqueles que perderam os movimentos das mãos, e também computadores adaptados.

            Após a apresentação dos dois projetos, o encontro terminou com painéis sobre iniciativas da sociedade civil e governos na área de incentivo à leitura.