Ministério da Cultura - MinC » Audiovisual http://www.cultura.gov.br/site Ministério da Cultura do Brasil - www.cultura.gov.br Wed, 19 Jan 2011 22:13:01 +0000 en hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.0.1 Made in Brazil http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/14/made-in-brazil/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/14/made-in-brazil/#comments Tue, 14 Dec 2010 14:17:41 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=108898 Made in Brazil

Carlos Lordelo – O Estado de S.Paulo

O mercado brasileiro de animação está, por assim dizer, animado. A publicidade ainda é o maior cliente de produtoras e profissionais autônomos, mas quem entende do assunto já observa o surgimento de uma indústria mais consolidada. Como parte desse processo, as universidades se movimentam para criar cursos na área.

O setor ganhou impulso em 2008, quando séries de desenho animado produzidas no Brasil   ou em parcerias internacionais estrearam na tv a cabo, a exemplo de Princesas do Mar, exibida na Discovery Kids, e Escola pra Cachorro, no Nickelodeon – ambas também veiculadas em outros países.

O aquecimento do mercado expôs o problema da falta de mão de obra qualificada. “Os estúdios estão contratando gente sem experiência e eles próprios fazem treinamentos”, diz Marcos Magalhães, diretor do Anima Mundi – o maior festival de animação do Brasil.

Segundo a professora Claudia Bolshaw, coordenadora do Núcleo de Arte Digital e Animação da PUC-Rio, o momento de resolver o problema da formação de animadores é agora, enquanto o mercado está se estruturando. “Precisamos de profissionais pensantes e não meros técnicos reprodutores”, diz.

Para o diretor de Educação da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), Sérgio Nesteriuk, cursos superiores devem preencher essa lacuna. “Além de conhecer diferentes técnicas, o universitário tem uma formação humanista fundamental para despertar sua sensibilidade.”

Professor da Universidade Anhembi Morumbi, Nesteriuk coordenou, em 2007, a criação do curso tecnológico em Design de Animação. A maior parte dos alunos já atuava no mercado e voltou à universidade para complementar a formação.

É o caso do chileno Francesco Sciolla, de 29 anos, que se graduou em cinema em Santiago, onde trabalhava na pós-produção de comerciais feitos em computação gráfica. Antes de vir para o Brasil, pesquisou opções de cursos de 3D, mas preferiu fazer a graduação da Anhembi Morumbi, de dois anos.

“O curso abrange todas as técnicas. Acabei me interessando por 2D, que não conhecia muito”, conta Sciolla. Para ele, o mercado brasileiro precisa ser mais bem explorado. “A TV e a internet estão crescendo e se apresentando como opções para os profissionais.”

Ainda em São Paulo, o Centro Universitário Senac acabou de fazer o vestibular para a primeira turma de seu curso tecnológico em Produção audiovisual com foco em animação para diferentes mídias. “Formatamos a grade para que o aluno domine conceitos básicos como desenho e timing”, conta o professor Péricles Martins. Para ajudar, o Senac chamou Kiko Mistrorigo, diretor da série Peixonauta, exibida no Discovery Kids e recentemente comprada pelo Discovery Família dos Estados Unidos.

Públicas. Universidades federais também estão criando ou adaptando cursos para formar animadores. A de Minas Gerais (UFMG) extinguiu sua habilitação em cinema de Animação, que oferecia havia quase três décadas, e lançou, em 2009, o bacharelado de quatro anos e meio de duração em cinema de Animação e Artes Digitais.

Segundo o professor Maurício Gino, o currículo alia técnicas de animação às novas tecnologias, que abriram possibilidades de produção e divulgação dos trabalhos. “Hoje o animador também pode pensar em materiais para mídias móveis e games”, diz Gino.

A aluna do segundo período Tatiana Mendes, de 23 anos, é bolsista da universidade, onde tem aulas extras de animação 3D e participa de projetos de computação gráfica. “A vantagem de estudar em uma universidade pública são oportunidades como essa”, diz a mineira.

Neste ano, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, foi outra instituição que iniciou um bacharelado em cinema de Animação. Com duração de quatro anos, o curso surgiu do desmembramento da graduação em cinema e Animação. “Aproveitamos o repertório de professores de artes e design da universidade para embasar a formação dos futuros animadores”, diz a professora Liângela Xavier.

Essa característica agrada à aluna da primeira turma Patrícia Lindoso, de 18 anos. “Os professores nos deram referências  artísticas que já influenciam nossas próprias criações.”

Capacitação. O governo notou o mercado e as universidades se mexendo e fomentou a animação. O Ministério da Cultura  (MinC) implantou, com a Empresa BRASIL de Comunicação e a TV Cultura, o Programa AnimaTV. Foram selecionados 17 projetos, cujos realizadores participaram de oficinas de capacitação e tiveram suas animações exibidas nos canais públicos. Escolhidos por voto popular e um júri, dois desenhos receberam verba para produção de 13 episódios de 11 minutos de duração.

Para Marcos Magalhães, do Anima Mundi, toda qualificação é válida. “Há espaço tanto para formados em faculdades quanto em cursos técnicos e livres”, ressalta.

Na internet. Nesteriuk, da ABCA, lembra que a capacitação do animador brasileiro tradicionalmente ocorria de quatro formas: estudando sozinho ou em grupo, com livros técnicos; na prática, em estúdios, ou em cursos no exterior – em geral nos EUA, no Canadá e na França.

Aí veio a internet e os autodidatas viram surgir uma nova frente de possibilidades. Curioso para aprender a tecnologia 3D, Ricardo Jost, de 23 anos, formado pela Universidade Tiradentes (Unit), em Aracaju, foi além da única disciplina que tinha na faculdade de Design Gráfico e fez o curso online de animação da Melies, escola de cursos livres de São Paulo.

“Tinha alguma noção, mas não conseguia animar nada. O curso, que fiz durante a faculdade, me deu conhecimentos básicos e vontade de me aprimorar”, diz Jost, que no ano passado se mudou para São Paulo para fazer uma pós em computação gráfica. Agora trabalha num estúdio que produz filmes publicitários e, no próximo ano, vai fazer outro curso online, de animação 3D de personagens da americana Animation Mentor.

Ao Estadão.edu, o presidente da escola, Bobby Beck, elogiou o nível dos profissionais brasileiros. “São pessoas extremamente talentosas”, disse. “Trabalhar com animação não é fácil, porque requer muita prática e dedicação. Mas, com paixão, você vai longe.”

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Nota do Ministro http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/08/nota-do-ministro-3/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/08/nota-do-ministro-3/#comments Wed, 08 Dec 2010 19:02:18 +0000 danielmerli http://www.cultura.gov.br/site/?p=108192 É com alegria que saúdo o novo recorde de expectadores no cinema brasileiro. A marca anterior, dos 10,735 milhões de espectadores do filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de 1976, foi batido pelos 10,736 milhões de pessoas que assistiram a “Tropa de Elite 2″.

Isso se deve ao mérito ao trabalho ao diretor, roteiristas, atores e todos os realizadores. E se deve a um esforço do cinema brasileiro que vem sendo feito nos últimos anos

Quero me associar a vocês neste momento de alegria. E parabéns ao cinema brasileiro!

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O certo é incerto http://www.cultura.gov.br/site/2010/11/30/o-certo-e-incerto/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/11/30/o-certo-e-incerto/#comments Tue, 30 Nov 2010 12:33:15 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=107273 O certo é incerto

Reforma do Cine Brasília depende de acordo e trâmites burocráticos entre GDF e MinC

» Yale Gontijo

A mudança de governo no GDF é a esperança para que a tão urgente reforma do Cine Brasília salte do campo das especulações e promessas. O clima de otimismo transmite a sensação de que a sonhada recuperação definitiva do espaço pareça estar bem próximo de sair do papel. “Acredito que o destino do Cine Brasília esteja definitivamente selado.”

A declaração é do ex-coordenador e consultor de curadoria do Festival Fernando Adolfo durante o seminário ABCV Convida, organizado pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV), no Hotel Kubitschek Plaza, aponta para a solução do descaso do patrimônio público.

Para tanto, é preciso que seja assinado um acordo de gestão compartilhada entre Governo do Distrito Federal (GDF), Ministério da Cultura (MinC) e cooperação técnica da Cinemateca Brasileira (sediada em São Paulo). Ainda não existe previsão de quando o acordo será fechado. Segundo o coordenador geral do Festival, Sérgio Fidalgo, o processo encontra-se na Procuradoria- Geral do Distrito Federal (PGDF). Existe a possibilidade de que o Cine Brasília fique fechado após o término do Festival.

A proposta é gestada desde 2003, durante a atuação de Orlando Senna como secretário do audiovisual do MinC e prevê, entre outras medidas, a execução completa do PROJETO original feito por Oscar Niemeyer (contendo inclusive a construção de uma galeria comercial, anexa ao edifício), que até hoje não foi colocada em prática.

O avanço das negociações de assinatura do acordo foram prejudicadas pela crise do GDF durante o ano de 2010. A transição de governos (federal e distrital) ainda causa indefinição no processo. “Uma sugestão é que depois dessa edição do festival seja formada uma comissão com membros de várias instituições e sociedade civil para encaminhar as propostas do acordo para o novo governo. É importante que alguém da transição do GDF participe dessas reuniões”, sugeriu Ana Paula Santana, diretora de programas e projetos audiovisuais do Ministério da Cultura (MinC) e uma das autoras do projeto.

Cineasta e membro da ABCV, Dirceu Lustosa analisou a revitalização pelo ponto de vista da evolução tecnológica de projeção, com perspectiva de inclusão do digital na mostra competitiva de longas e curtas do Cine Brasília: a atual mostra em película 35mm. Se isso acontecer, há possibilidade que o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sofra mutações severas. “É certo como dois e dois são quatro que se a competitiva no Cine Brasília passe a englobar o digital, o número de inscrições aumentará muito. Como fazer para selecionar apenas seis longas no meio de um número tão grande de inscrições? Os dias de realização terão de ser extendidos? Como será o Festival daí para a frente?”, indagou Lustosa.

CRÍTICA – VIGIAS ***
S
Trincheira Filmes/Divulgação
Em Vigias, o diretor Marcelo Lordello capta, sem firulas, o universo desses profissionais da noite
ingelo retrato
» Ricardo Daehn
À distância, um dos protagonistas do documentário de Marcelo Lordello, na condição de porteiro, percebe o hiato em relação a uma prostituta observada: “O suor dela é outro”, ele diz, sem exercer preconceito. Atrelado a essa mesma subjetividade, de notar a integridade do outro, Vigias mergulha num cenário singelo, sob o risco de corroborar uma visão magnânima daquilo que, apressadamente, nos remete a universo simplório.

Nascido em Brasília, Lordello, com olhar habilidoso, traz um produto pernambucano autêntico que, sem maquiagem, mapeia um microcosmo solitário dos profissionais que contam com a companhia do cigarro, do radinho de pilha e, em geral, de uma cadeira de plástico. Desprovido de artimanhas ou da necessidade de caçar personagens de exceção – surpreendes ou divertidos -, Vigias chega com fundamento cru. VALE a perspectiva dos profissionais enfocados: há desde o tipo insatisfeito
com a falta de reconhecimento até aquele conformado “com o que Deus deu”, passando pelo sistemático seu Ary desconfiado, a todo momento, da rotina (com padrão de militar).

Seres programados a trocar o dia pela noite, os vigias do filme chegam destituídos da pose de herói, mais colados a limitações: “não podem fazer a feira como merecem”, duelam contra o natural sono e não dispõem de recursos para a autodefesa. Mesmo que o foco de Vigias, por vezes, ameace desmoronar – como nas deslocadas discussões em torno da especulação imobiliária à beira-mar -, o longa de final alongado permanece de pé, ainda que sob o amparo de raquítico orçamento de R$ 27 mil.

É um cinema que faz jus ao batismo da empresa produtora, a Trincheira Filmes. Atrelados a uma dedicação canina, os vigilantes reafirmam, de forma textual, a condição “humana”. Um esforço redundante, diante de tanta lucidez de pensamento, ao, por exemplo, relativizarem o mundo de posses dos condôminos sob suas asas.

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Nós na Tela http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/21/nos-na-tela-16/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/21/nos-na-tela-16/#comments Thu, 21 Oct 2010 19:22:53 +0000 Comunicação Social/MinC http://www.cultura.gov.br/site/?p=103420 A premiação da Mostra Competitiva Nós na Tela será realizada nesta quinta-feira, 21 de outubro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.  O evento reúne nos dia 20 e 21 de outubro curtas-metragens realizados em várias regiões do país por jovens egressos de oficinas audiovisuais de inclusão social.

São exibidos os 20 projetos – realizados em 8 estados e no Distrito Federal – vencedores do Concurso de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Digitais Inéditas de Curta Metragem, nos Gêneros Documentário ou Telerreportagem, sobre o tema “Cultura e Transformação Social” – Nós na Tela.

Todos os trabalhos têm 15 minutos de duração e seus diretores – com idades entre 17 e 29 anos – frequentaram anteriormente projetos sociais com atividades de formação para realização de obras audiovisuais.

Saiba mais.

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Pitchings: 2ª Temporada http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/14/pitchings-2%c2%aa-temporada/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/14/pitchings-2%c2%aa-temporada/#comments Thu, 14 Oct 2010 18:40:26 +0000 Clelia Araujo/Comunicação Social http://www.cultura.gov.br/site/?p=102704 A Empresa Brasil de Comunicação/TV Brasil está com o quinto edital aberto para a seleção de programas através de concursos públicos: os Pitchings. Desta vez, para a produção da segunda temporada da revista semanal jornalística sobre o continente africano, intitulada Nova África.

O objetivo principal do concurso, destinado aos produtores independentes, é divulgar a realidade africana, buscando aproximar o Brasil e os brasileiros dos povos africanos.

A nova temporada terá  26 episódios de 26 minutos de duração cada um.  O vencedor receberá como custo total o valor de R$ 2.392 milhões, correspondendo a R$92 mil por episódio. Os programas deverão ser realizados em, pelo menos, 30 dos 52 países africanos, com preferência para os países que adotam a língua portuguesa.

A série vencedora deve se dirigir ao público em geral, com classificação etária livre, conforme os critérios estabelecidos na Portaria nº 1.220, de 11 de julho de 2007, elaborada e publicada pelo Ministério da Justiça.

Saiba mais.

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Edital Cine Ambiente http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/05/edital-cine-ambiente/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/05/edital-cine-ambiente/#comments Tue, 05 Oct 2010 16:49:30 +0000 Observatório dos Editais http://www.cultura.gov.br/site/?p=102022 Foi publicado no Diário Oficial da União, retificação que acrescenta mais dois proponentes à lista dos projetos habilitados.

Confira aqui.

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(Atualizado em 30/12/2010)

Foi publicado no Diário Oficial da União deferimento de isncrição após apresentação de recurso.

Confira aqui.

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Foi publicado no Diário Oficial da União, de 13/12/2010, na Sessão 1, páginas 6/8, a relação dos projetos deferidos e indeferidos.

Confira aqui.

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(Atualizado em 16/12/2010)

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, e o Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, lançaram na terça-feira, 5 de outubro, o Concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas, de Micrometragem, do Gênero Animação, com a temática “Consumo Sustentável e Biodiversidade” – Cine Ambiente.

As inscrições ficam abertas até 20 de novembro de 2010. O edital vai apoiar a produção de dez obras cinematográficas, com orçamento individual no valor de até R$ 20 mil cada, com duração de um minuto.

A principal janela de exibição será no circuito Tela Verde do MMA e as TVs públicas. A ideia é despertar na sociedade um olhar crítico, estimulando a busca de soluções e novos comportamentos sobre a questão socioambiental, contribuindo também para a produção de campanhas televisivas sobre a temática.

Para se inscrever, os concorrentes deverão apresentar suas propostas mediante a entrega de:

  • Requerimento de Inscrição;
  • Projeto Técnico de Curta-Metragem de Animação;
  • Currículo do diretor;
  • Autorização de Cessão de Direitos Autorais, quando o roteiro for desenvolvido a partir de obra de terceiro;
  • Autorização de uso de arquivos de imagens e/ou sons, cujo titular de direitos patrimoniais não seja o proponente;

O Requerimento de Inscrição deverá ser remetido impresso e assinado pelo diretor e/ou produtor concorrente, acompanhado dos documentos citados acima, e seis vias do Projeto Técnico de Micrometragem de Animação para o seguinte endereço:

CAIXA POSTAL Nº 09668
CONCURSO CINE AMBIENTE
BRASÍLIA – DF / CEP: 70040-976

Confira os anexos:

Requerimento de Inscrição

Currículo Diretor/Produtor

Orçamento

Texto de Referência

Edital

(Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/05/cine-ambiente/)

]]> http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/05/edital-cine-ambiente/feed/ 16 Especial – Fundos Setoriais http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/23/fundo-setorial-de-incentivo-a-inovacao-audiovisual/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/23/fundo-setorial-de-incentivo-a-inovacao-audiovisual/#comments Thu, 23 Sep 2010 22:52:59 +0000 carol.monteiro http://www.cultura.gov.br/site/?p=100995 Especialistas do audiovisual, dirigentes do MinC e representantes da sociedade civil reuniram-se nesta quarta-feira, 22 de setembro, em Brasília, no primeiro Comitê Técnico do Audiovisual para discutir as diretrizes do Fundo Setorial de Incentivo à Inovação Audiovisual (FSIIA).

Segundo o secretário do Audiovisual, Newton Cannito, este Fundo é a realização de um sonho coletivo: inovar na criação, na distribuição e na formação audiovisual. “Nosso objetivo é ser inovador também na formulação das políticas públicas e atuar em gargalos da cadeia produtiva e criativa do audiovisual”.

Desde 2003, a SAv vem ampliando o fomento ao audiovisual brasileiro por meio de programas e editais.  O Fundo de Inovação não substitui o orçamento tradicional da SAv que, em 2011, continuará com os programas e fomentos existentes – editais de longas-metragens, curtas-metragens, documentários, apoio a Festivais, Cineclubes entre outros, mas justamente complementar tudo isso. “Nesse primeiro momento, ele irá atuar em novas áreas e a lançar políticas inéditas. A ideia é ampliar ainda mais o escopo de abrangência da atividade audiovisual e chegar até agentes econômicos e criativos onde o Estado ainda não atua”, disse o secretário.

O objetivo dessa primeira reunião do Comitê foi discutir as diretrizes e linhas do Fundo Setorial, além de avaliar uma proposta de atuação imediata, ainda para 2010.  Apesar de ser implantado apenas em 2011, juntamente com outros sete fundos setoriais, a ideia do Ministério da Cultura é lançar ainda este ano Fundos Setoriais que, mesmo com orçamento parcial, comecem a exercitar como eles poderão ser no futuro.

A SAv também apresentou uma proposta concreta de programas para ser debatida com a sociedade. Fruto de diálogo com diversas entidades e também de um diagnóstico do setor a proposta apresentada tem por estratégia ampliar ainda mais o escopo da atividade audiovisual.  Para isso , atua em setores que até hoje não foram atendidos pelas políticas audiovisuais – como videolocadoras, universidades e curadores – e promove a  interação do audiovisual com outras artes – como literatura, música, dança, por exemplo -, conquistando  assim novos talentos e novos públicos para a atividade audiovisual.  Para Cannito, “o principal é exercitar nesse Fundo a criação de políticas públicas que transcendam as políticas setoriais, que são formuladas apenas a partir das demandas dos produtores, para que sejam também políticas públicas realmente públicas, criadas a partir das demandas do cidadão, que é o espectador final”.

A proposta apresentada para debate trouxe um leque de dez ações e visa fomentar ações em áreas inovadoras como as de videoclipes, videodança, desenvolvimento de roteiro, interprogramas, programas universitários, projetos de curadoria, videolocadoras e empreendedorismo cultural por meio de coletivos criativos.  O encontro com a sociedade civil permitiu o surgimento de novas ideias que aperfeiçoaram programas e pensaram novos públicos e novas ações.  O objetivo é que esses primeiros programas e editais sirvam como exemplos de política pública inovadora. Novas propostas para compor o modelo do fundo estão sendo encaminhadas pelo comitê e ainda podem compor o Fundo Setorial de Incentivo à Inovação Audiovisual.

“Todas as ideias inovadoras são bem-vindas”, afirma o secretário. “O importante é elaboramos  juntos políticas que pensem grande, muito além de nosso umbigo” completa.

(Narla Aguiar, SAv/MinC)
(Foto: Marina Ofugi, Comunicação Social/MinC)

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Fundo Setorial do Audiovisual http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/20/investimento-2/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/20/investimento-2/#comments Mon, 20 Sep 2010 19:25:37 +0000 marcos.sousa http://www.cultura.gov.br/site/?p=100704 26 projetos apresentados por 10 distribuidoras e 25 produtoras irão receber um investimento de R$ 24,5 milhões provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O anúncio foi realizado na última quinta-feira, 16 de setembro, no auditório da Agencia Nacional de Cinema (Ancine), no Rio de Janeiro.

Os investimentos são referentes à linha C (aquisição de direitos de distribuição de longas-metragens) e linha D (comercialização de longas-metragens) do FSA. As duas linhas de investimento foram articuladas para fortalecer as distribuidoras independentes brasileiras e estimulá-las a ter o filme nacional como seu principal produto.

O diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel, destacou os avanços realizados nesta segunda convocatória do FSA e a ampliação significativa do volume de investimentos injetados no mercado. Observou, também, que os primeiros resultados concretos do FSA já se fazem notar, como o encurtamento do ciclo de produção dos longas-metragens, entre o momento da apresentação do projeto e o lançamento comercial do filme finalizado:

“Percebemos que houve uma mobilização mais ampla do mercado, além de um aperfeiçoamento dos projetos apresentados e dos próprios mecanismos de análise e seleção. Mas o objetivo do Fundo permanece o mesmo: encontrar filmes que tenham capacidade de dialogar com diferentes públicos, induzindo uma produção diversificada  a realizar seu potencial nas salas de cinema”, disse.

Coube ao diretor da Agência, Mario Diamante fazer a leitura da lista de projetos contemplados e os investimentos que cada um receberão.

  • Pela linha C foram contemplados os projetos “O tempo e o vento”, de Jayme Monjardim; “Cilada.com”, de José Alvarenga Jr.; “A montanha”, de Vicente Ferraz; “Amor sem fronteiras”, de Marcelo Ferretti Santiago; “O outro lado do vento”, de Walter Lima Junior; “Praia do futuro”, de Karim Aïnouz; “O olho e a faca”, de Paulo Sacramento; “Bonitinha, mas ordinária”, de Moacyr Góes; “Nautilus”, de Rodrigo Gava e Clewerson Saremba; “Casais inteligentes enriquecem juntos”, de Anna Muylaert; “Um pequeno problema”, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo; “Anjos da Lapa”, de João Araújo; “Os inocentes”, de Rodrigo Bittencourt; “Amazônia – Planeta verde”, de Thierry Ragobert e Luc Marescot; “The billi pig”, de José Eduardo Belmonte; e “Ritos de passagem”, de Francisco Liberato de Mattos.
  • Já pela linha D foram contemplados “Família vende tudo”, de Alain Fresnot; “Corpo presente”, de Marcelo Toledo e Paolo Gregori; “Guerra de vizinhos”, de Rubens Xavier; “Quebradeiras”, de Evaldo Mocarzel; “Uma professora muito maluquinha”, de André Alves Pinto e Cesar Rodrigues; “Lutas – O filme”, de Luiz Bolognesi; “Como esquecer”, de Malu de Martino; “Rosa morena”, de Carlos Oliveira; “Histórias de Alice”, de Oswaldo Caldeira; e “O Tablado e Maria Clara Machado”, de Creuza Gravina.

Leia mais.

(Marcos Agostinho, Comunicação Social/MinC)
Fonte: Ancine/MinC

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Apoio à revisão da LDA http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/17/apoio-a-revisao-da-lda/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/17/apoio-a-revisao-da-lda/#comments Fri, 17 Sep 2010 21:47:40 +0000 carol.monteiro http://www.cultura.gov.br/site/?p=100621 Cerca de 400 representantes das diversas cadeias produtivas do audiovisual do país aprovaram modernização da Lei de Direito Autoral, proposta pelo Ministério da Cultura (MinC). Reunidos em no 8º Congresso Brasileiro de Cinema e Audiovisual (CBC), entre os dias 12 e 15 de setembro, em Porto Alegre (RS), os participantes produziram uma carta com deliberações da plenária e uma moção de apoio à revisão da Lei, entregue na noite desta quinta-feira (16) ao secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy.

Os profissionais de mais de 80 instituições que estiveram no evento discutiram intensamente sobre o tema e parabenizaram o esforço do MinC na reformulação da legislação. Para eles, o anteprojeto contribui com as demandas específicas do setor e é necessário continuar acompanhando a tramitação do projeto de lei quando estiver no Congresso Nacional, para garantir os direitos dos autores do audiovisual. “Precisaremos de políticas culturais fortes, especialmente na área do audiovisual, para impulsionar esse processo”, afirmou o ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Ricardo Difini, presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematógraficas, afirma que o setor de Exibição é favorável à revisão da Lei de Direito Autoral, principalmente na criação de instância administrativa para dissolução de pequenos conflitos. “A gente apoia a existência de um órgão estatal fiscalizador entre os direitos do autor e a arrecadação”, explicou. Segundo Difini, os exibidores pagam 2,5% da renda bruta pela exibição da obra ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), enquanto países como o México pagam somente 0,5%.

“É urgente que se faça a modernização da lei aliada às novas tecnologias”, defendeu Edina Fujii, representante da União Nacional da Infraestrutura do Audiovisual (Uninfra). Para ela, é preciso ter controle sobre a Internet e telefonia para que seja resguardado os direitos dos autores. Explicou, também, que o anteprojeto foi justo ao contemplar a divisão de direitos autorais de obras cinematográficas com roteiristas.
Já Pola Ribeiro, representante das TVs Públicas e Educativas do estado da Bahia, disse que a modernização da Lei do Direito Autoral se faz necessária para regulamentar e garantir o acesso à cultura. “É preciso promover a cultura, a educação e aumentar a exibição desses conteúdos nas TVs”.

Moção de Apoio

Ainda no 8º Congresso Brasileiro de Cinema e Audiovisual, os participantes registraram moção de apoio à reforma da Lei. Para Rosemberg Cariri, que presidiu o congresso, “a moção foi uma posição bem marcada de um coletivo representando todas as regiões do país e fizemos isso depois de um processo bastante democrático, que foi a consulta pública. Estamos confortáveis em dar esse apoio. Acreditamos que seja uma expressão legítima da sociedade brasileira, e acho que o MinC irá contar com o apoio de muita gente “.

Consulta pública

O texto do anteprojeto de modernização da Lei de Direito Autoral ficou disponível para colaborações e manifestações entre os dias 14 de junho e 31 de agosto deste ano. Nesses 79 dias, o MinC recebeu 8.431 manifestações e contribuições ao texto, enviadas por 1049 participantes, sendo 118 instituições. A íntegra dessas participações pode ser acessada na página da consulta: http://www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral

Na noite da última quinta-feira, 16 de setembro, Rosemberg Cariry, presidente do 8º Congresso Brasileiro de Cinema e do Audiovisual, esteve no Ministério da Cultura logo após retornar do evento para entregar pessoalmente a carta e a moção de apoio ao secretário-executivo, Alfredo Manevy.

Confira aqui a Carta de Apoio na íntegra.

Confira aqui o texto da Moção do Apoio.

(Comunicação Social/MinC)
(Fotos: Rodrigo Coimbra/MinC e Edson Vara)

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Audiovisual http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/16/audiovisual-18/ http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/16/audiovisual-18/#comments Thu, 16 Sep 2010 21:07:05 +0000 marcelo.carota http://www.cultura.gov.br/site/?p=100457 O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, publicou, nesta quinta-feira, 16 de setembro, no Diário Oficial da União, a portaria que lista os projetos classificados para a etapa de seleção final no Concurso de apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas, de Longa Metragem, de Ficção, de Baixo Orçamento.

Leia mais.

(Comunicação Social/MinC)

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