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Artistas dão voto de confiança a Ana de Hollanda e fazem reivindicações

O Globo, 22/12/2010

Artistas dão voto de confiança a Ana de Hollanda e fazem reivindicações

Sobrenome de peso e experiência na área pública foram destacados

Compositores, escritores, artistas plásticos, cantores e produtores de cinema e teatro ouvidos pelo globo deram um voto de confiança a Ana de Hollanda, futura ministra da cultura. Entre as poucas vozes dissonantes está a do poeta carioca Chacal, que, no início do mês, esteve no almoço que reuniu cerca de 150 artistas em favor da permanência de Juca Ferreira. Ele preferiu elogiar o ministro  que deixa o cargo:

- A gestão Gil/Juca trouxe benefícios para a cultura. Tornou-a mais respeitada, duplicando sua ainda iníqua participação no orçamento federal.

Uma das organizadoras desse almoço no Rio, a cantora Fernanda Abreu ressalta que, apesar de apoiar a permanência de Ferreira, havia questões discordantes. Ela também questionava o fato de o MinC entrar como moeda de troca partidária. Agora, espera que Ana atenda às principais reivindicações dos artistas.
- Precisamos de uma secretaria de música dentro do MinC. E que o ensino musical seja implementado e continue a discussão sobre a mudança da Lei do Direito Autoral.

Crítico da gestão de Juca Ferreira, o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto aplaude.

- É uma escolha acertada, que aponta para novos caminhos e uma adequação maior das políticas culturais para o século XXI. Ela tem condições de fazer uma grande evolução nos conceitos de política Cultural, levando em conta as indústrias criativas, mas sem abandonar as raízes do Brasil, às quais está ligada pelo livro do pai.

O compositor e escritor Nei Lopes faz coro:

- É administradora pública sensível, com experiência na área da cultura, haja visto os cargos que já ocupou. Além disso, é militante das causas profissionais dos artistas da música, atuando na Amar, que é a mais politizada e consequente de nossas sociedades autorais musicais. Uma das prioridades da cultura, no momento, é evitar o desmonte do que se vem construindo desde a promulgação da atual Lei Autoral.

Produtor e presidente da Associação dos Produtores de teatro do Rio de Janeiro (APTR), Eduardo Barata diz:

- Ela tem um sobrenome de peso, a cartilha da família Buarque de Hollanda é boa, e uma trajetória ligada à gestão pública, mas sem muita projeção, como gestora ou como artista. Não a conheço, mas o que sei é que é muito dedicada, empenhada, e por onde passou fez um bom trabalho.

A cantora Joyce, o artista plástico Eduardo Frota, o músico Hamilton de Holanda e os escritores Geraldo Carneiro e Jorge Salomão também se disseram confiantes na atuação de Ana de Hollanda.

- O Brasil é grande, tem muito a ser feito. Desejo sucesso a ela – comentou Salomão.

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