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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 RSS Cultura em Movimento Fale com o Ministério
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Cidadania

Ministro Juca Ferreira é homenageado por grupo LGBT da Bahia

“Essa é uma data muito importante, pois reconhece a atuação de um grupo que leva cultura para quem não conhece cultura, por meio dos Pontos de Cultura, e possibilita a premiação dessa comunidade LGBT da Bahia e de todo o Brasil”. Disse o ministro Juca Ferreira durante a cerimônia de entrega do Troféu Grupo Gay da Bahia (GGB), realizada nesta quarta-feira, 8 de setembro, na Sala do Coro do Teatro Castro, em Salvador.

Em comemoração aos 30 anos do GGB, foram selecionados 30 personalidades e instituições que se destacaram no apoio aos direitos civis, políticos e culturais dos homossexuais no Brasil, nas últimas três décadas, para serem homenageadas. O ministro Juca Ferreira foi escolhido por destacar o trabalho que o grupo vem realizando no sentido de construir cidadania a um segmento que sofre com a marginalização.

“O GGB vem desenvolvendo um importante trabalho ao longo desses anos, construiu cidadania, protegeu e deu dignidade a uma comunidade enorme desta cidade que é massacrada, que é malvista por sua orientação sexual. Foi abrindo as portas, foi arejando a cidade, qualificando as relações sociais. E, ao mesmo tempo, protegia e dava dignidade a um grupo político que não tinha quem os representasse”, afirmou o minitro Juca Ferreira.

O Grupo Gay da Bahia realiza ações em duas frentes principais de ativismo: o combate à homofobia, através da denúncia dos crimes de ódio praticados contra a população LGBT, e a promoção da saúde sexual, com ações de conscientização e prevenção a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

“O GGB não é só importante para os homossexuais e toda aquela série de letras [LGBT], é importante para todos. Eu também acho que estamos aqui num ato de democracia sexual. É fundamental que a sociedade assuma os direitos de todos os seres humanos não sintam a necessidade de prestar contas, nem a possibilidade de serem molestados, muito menos serem assassinados, como ainda ocorre”, concluiu Juca Ferreira.

(Texto: Marcos Agostinho, Comunicação Social/MinC)
(Fotos: Roberto Abreu)

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